Educação ou permissividade?
O modelo tradicional de família tem sofrido, ao longo dos últimos 30 anos, modificações significativas. O modelo do passado, era uma hierarquia em forma de pirâmide, onde os filhos deviam respeito e obediência aos pais. Esse modelo decadente foi substituindo por um novo modelo onde o filho é tão respeitado quanto o pai, e a mulher tem a mesma igualdade de direito que o homem. Isso não é bom nem ruim, é apenas diferente. Esse novo modelo requer uma nova forma de educação, pois os filhos não temem mais aos pais. A nova criança assim como a nova mulher não tem medo, eles buscam a liberdade. Com isso os pais perderam sua autoridade sobre os filhos.
A educação pela autoridade perde assim seu valor devendo ser substituída por um novo modelo rico em sabedoria, onde a criança compreende seu valor no mundo e é preparada para exercer seu papel dentro da sociedade. Uma criança livre para fazer escolhas que melhorem a condição de vida.
Essa nova criança surge como espelho a liberdade da mulher. A submissão da mulher no passado também foi modelo para as crianças que perpetuar a hierarquia masculina. Mas hoje, que mulher obedece a um homem? Em meio a essa mudança toda, tem jovens que não sabem o que fazer com a liberdade, não reconhece seu próprio valor, não sabe por que estão nesse mundo, não são preparadas para enfrentar o grande desafio que é a vida. Se no passado os pais faziam escolhas pelos filhos, hoje são os próprios filhos que fazem suas próprias escolhas. Isso exige responsabilidade diante da vida. Exige que pais preparem seus filhos para fazer escolhas. Nesse novo paradigma, é preciso ensinar aos filhos a lidar com a adversidade ou com as falhas humanas. Não somos perfeitos, vamos errar inevitavelmente. Mas os pais de hoje procuram dar de tudo aos filhos, criam seus filhos, como se jamais eles fossem errar.
No passado, quando uma criança tirava notas baixas na escola, ela sabia que teria de se justificar diante dos pais. Hoje, quando uma criança vai mal na escola, os pais tratam como se a falha fosse do professor. No modelo atual, é o professor que tem de se justificar, pelo baixo rendimento do aluno. Eximindo a criança do erro. O sonho de uma vida sem erros e repleta de prazer, quase sempre acaba no consumo de drogas. Uma fuga às dificuldades da vida. Que nem sempre é tão perfeita quanta a infância.
Você já imaginou qual será a reação de seu filho quando alguém oferecer drogas a ele? Inevitavelmente alguém fará isso. Seu filho está preparado para fazer a escolha certa? Ou você ainda pensa que pode fazer escolhas por ele?
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