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AINDA ASSIM FOI UM CULTO DE NATAL
Noite quente e sem luar. O povo chegava à casa da irmã Zulene, no Jaguaribe
(Osasco SP Brasil). Regina iria dirigir e Elaine auxiliá-la. Preocupada com
as ausências distribuiu tarefas para um eventual plano B. Às 20:30 horas as
pessoas que tinham partes na celebração chegaram.
Estávamos na sala daquela residência. Alguns, por não caberem, ficaram na
cozinha e outros na porta da sala. Enquanto Regina dava início à celebração
eu me lembrava dos vários natais da nossa igreja. Casa de oração enfeitada,
ruas cheias de automóveis, famílias chegando com seus pratinhos de
alimentos, etc. Voltei a mim quando começamos a cantar os hinos
selecionados.
Foi um culto cantado. Líamos um trecho das Escrituras e cantávamos um hino.
Depois tivemos os momentos especiais: um jogral das mulheres, uma leitura do
Dival, uma explicação sobre o que é Natal por parte de Ari e Dirani, que
viajam nesta madrugada para a Bahia, um cântico especial pelo Brenon e a
pregação do Serginho, que usou um folheto que escrevi no ano passado
(SOLIDÃO). Ao término de tudo houve a distribuição de um saquinho de doces e
alguns folhetos, singelo presente de Natal de nossa igreja aos seus membros.
Comemos uns pedaços de panetone e tortas, trocando conversas, lembrando de
fatos, rindo, compartilhando, etc. Às 22:30 horas fomos embora. Terminou a
nossa celebração de Natal como igreja. Agora cada família fará a sua
própria.
Um misto de gratidão e dor. Gratidão pela celebração, pela encarnação do
Verbo da Vida. Gratidão porque até aqui o Senhor permitiu que chegássemos.
Dor porque isso não é nem de longe o que já foi um dia. Ainda que haja
consciência integral de que é uma fase, é um deserto temporário, o coração
fica dolorido. Passamos a contar os que faltaram, tentar saber o porquê,
procurar por respostas, etc.
Pastores passam por desertos interiores, uma aridez não buscada, não
desejada, mas necessária. Louvei a Deus por ter no Serginho, o meu segundo,
um companheiro, um pregador de primeira categoria, um fiel servo do Senhor.
Sei que Deus o usou de forma poderosa e eu me alegro com isso. Somos
cooperadores na lavoura do Senhor, não concorrentes. Há tempo de sentar e
ouvir. E foi o que fiz hoje e louvei a Deus.
Espero que no ano que vem a Igreja Batista Boas Novas de Osasco celebre o
seu Natal com a mesma ternura e singeleza de coração, mas de posse de seu
terreno e capela para a adoração do Senhor. Ah, como anseio pelo terreno!
Acho que posso parafrasear: eu espero por esse terreno mais que os
vigilantes pelo final do expediente na manhã. Quando o teremos?
Finalizando.
Uma mensagem de Natal. O Filipe, visitante, primo de Larissa e Lorena, foi
muito gentil comigo: filmou todo o culto. Então ao término eu pedi para ele
fizer a sua mensagem de Natal. Em alguns segundos ele falou e em seguida os
presentes desejaram Feliz Natal a quem nos assistisse. Queriam que eu
fizesse meu tradicional HO HO HO, mas sem barba ficou difícil.
Nossa singela saudação de igreja itinerante está aqui:
http://www.youtube.com/watch?v=coJFs9qLkHk
Talvez alguém quisesse assistir ao culto que celebramos. Bom, é um culto
íntimo, prestado pela Boas Novas ao Senhor. Talvez não interesse à maioria
das pessoas. Mas sempre há alguém que diz: pastor Wagner, eu gostaria de
assistir às imagens da Boas Novas. - Bom, se alguém quiser assistir ao culto
que prestamos nesse culto de Natal, então solicite-me e eu enviarei os
links. Envie um pedido para bnovas@uol.com.br e peça os links do culto de
Natal.
Que Deus a todos abençoe. Que o Espírito Santo toque no coração de cada
amigo e irmão. Que Jesus seja a razão única de nosso Natal. Não pela data,
mas pelo motivo.
Abraços.
Wagner Antonio de Araújo
Igreja Batista Boas Novas de Osasco SP
bnovas@uol.com.br
www.uniaonet.com/bnovas.htm
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