--Gostaria de saber se os formandos do ano de 2009, não vão entregar os seus respectivos TCCs, e se estão interessados em realizar a formatura.
Informo que somente eu entreguei o TCC e recebi a nota.
Espero que alguém se manifeste.
Gilberto Vieira
11 7304-8900
De: stbguarulhos@googlegroups.com [mailto:stbguarulhos@googlegroups.com] Em nome de Carla Geanfrancisco
Enviada em: segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010 09:40
Para: stbguarulhos; ibcs-ebd@googlegroups.com; instituto-teologico-ibcs@googlegroups.com
Assunto: [STBSEB:3733] Rio Tietê invade casas em Guarulhos
publicado em 06/02/2010 às 10h15:
Rio Tietê invade casas em Guarulhos
Defesa Civil improvisou uma ponte de madeira de cerca de 460 m no local
Foto por Daia Oliver/R7
Veja outras fotos da área alagadaCaminhão que tentou passar no ponto alagado caiu em buraco causado pela chuva
As chuvas que atingem a região metropolitana de São Paulo desde dezembro de 2009 provocaram o aumento do nível do rio Tietê que alagou vários bairros na capital e nas cidades vizinhas. Em Guarulhos, na Grande São Paulo, cerca de 20 famílias vivem uma situação crítica: a correnteza do rio passa agora dentro da casa delas. Eles moram na estrada Itaim, na Vila Any, onde o único jeito de andar é por uma ponte improvisada.
Quem se aventura a passar com o veículo corre o risco de não sair mais da água. Na última sexta-feira (5), enquanto a reportagem do R7 estava local, um caminhão carregado de entulho caiu em um buraco. Foi necessária uma escavadeira para retirar a carga do veículo. O motorista, que não quis se identificar, disse que estava levando o material para tapar outro buraco causado pela chuva em uma empresa ali perto.
- Eles [os moradores] me avisaram que no tronco [parte da estrutura da ponte improvisada], onde estava pendurado um saco vermelho, tinha um buraco e que era para eu desviar. Eu desviei, mas acho que passei muito perto da beira e cai.
Segundo os moradores, ao menos seis caminhões caíram naquele ponto esta semana. Eles também disseram que a força da água já derrubou a passarela de madeira improvisada pela Defesa Civil de Guarulhos. A prefeitura diz que a estrutura é segura.
Medo
A dona de casa Sulamita Vieira Barbosa contou que tem medo de ficar em casa, mas ainda não encontrou nenhum outro imóvel que possa pagar com o dinheiro que a prefeitura oferece de auxílio.
- Toda vez que o céu começa a escurecer eu corro para a igreja, porque lá a água não entra.
O programa municipal de Locação Social foi regulamentado em janeiro deste ano. O governo municipal paga o aluguel por três meses de um imóvel para a família atingida pela chuva no valor de R$ 300. O benefício pode ser renovado por mais tempo se necessário. Contudo, a prefeitura esclarece que a adesão ao programa é voluntária.
A poucos metros casa de Sulamita vive o desempregado Raimundo dos Santos Dias. Na última semana, ele teve que gastar R$ 170 para comprar uma bomba, que foi montada dentro do banheiro. Parte do rio agora passa dentro da casa dele.
- Eu e minha mulher acordamos quatro ou cinco vezes por noite para ligar a bomba e jogar a água pro lado de fora.
Antes da reportagem entrar na casa do desempregado o aviso foi claro: "toma cuidado porque tem muita cobra aparecendo por aqui". Dias disse que só não saiu do lugar ainda porque não tem para onde ir. Ele afirma que ainda não foi cadastrado em nenhum programa de moradia.
Risco
A prefeitura de Guarulhos admite que as pessoas que estão no local correm sérios riscos e garante que está trabalhando para preservar a vida e saúde dos moradores da região. No total, o número de famílias atingidas pelas cheias no bairro é de 260.
Desde o dia 8 de dezembro, o governo municipal diz que disponibiliza alojamentos em prédios públicos, distribui refeições diárias, e está fazendo o cadastramento para obtenção de moradias junto a programas sociais. A prefeitura também garante que todas as famílias que vivem às margens do Tietê terão prioridade de atendimento em programas habitacionais.
Situação de Emergência
Na última sexta-feira (29), o prefeito de Guarulhos, Sebastião Almeida, decretou situação de emergência nas regiões da cidade afetadas pelas cheias do rio Tietê. O decreto tem validade de 90 dias e visa agilizar os procedimentos adotados pelo poder público no que diz respeito ao combate às enchentes, incluindo a contratação de serviços emergenciais, convocação de voluntários, campanhas de arrecadação de recursos, entre outras ações.
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Carla Geanfrancisco
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