terça-feira, 15 de janeiro de 2013

[STBSEB:8278] 15/01/13 - Não ter para ser feliz

15/01/13 – Não ter para ser feliz

O pensamento mais comum e aceitável ao coração dos seres humanos, é que precisamos ter as coisas para então sermos felizes ou mais felizes. É verdade. Precisamos mesmo ter uma série de coisas que facilitarão nossas vidas, nos trarão prazer e alegria e portando, felicidade. Entretanto, há verdades que quando lemos ou escutamos, são quais aquelas injeções à base de eucalipto, que enquanto está sendo injetada no músculo, já está sendo exalada pelas narinas. Elas, tais injeções e tais verdades, permeiam nosso ser inteiramente em segundos.

Bem, um homem chamado Bertand Russel disse uma delas, ousando contrariar a verdade acima prenunciada a respeito de termos as coisas. Seu efeito sobre mim foi muito grande.

Ele disse: "Não possuir algumas das coisas que desejamos, é parte indispensável para a felicidade!"

Chocante, não é? A lista pode ficar grande se nos colocarmos a meditar.

Bem adquirido com contração de dívida alta, beirando o limite de nossa capacidade de pagamento é uma delas, uma vez que a Bíblia diz: "Ai daquele que se carrega a si mesmo de dívidas." Também, trazer para casa um bem mal adquirido (A Bíblia se refere à transação injusta) é outra, pois está escrito: "Ai daquele que ajunta em sua casa bens mal adquiridos para por o seu ninho no alto, pois peca contra a própria alma. A pedra vai clamar da parede e a trave do madeiramento."

Melhor não termos esses bens, não é mesmo? Seremos mais felizes de não tê-los. A verdade prenunciada por Russel é clara como o cristal: Ao entrarmos na posse de determinadas coisas, elas trarão consigo aflição, medo, angústia, ansiedade, ânsia, tristeza, culpa, desespero e, portanto, infelicidade. Então, como parte da felicidade, é melhor não entrarmos na posse definitiva delas, e se porventura já nos apossamos, talvez seja melhor abrirmos mão delas, mesmo com a mais profunda dor no coração.

Tal discernimento é difícil de se ter e faz lembrar de Josué, o qual vendo o anjo do Senhor, não sabia se era amigo ou inimigo. Teve de discernir. Assim também são com determinadas coisas e situações a respeito das quais, temos às vezes dificuldade de saber se podemos ou devemos tê-las, ou não. Isso, porque situações amigas podem não ter aparência amiga, como a repreensão merecida, por exemplo. Outrossim, situações inimigas podem ter aparência de amigas. Isso é bem comum.

E então? Consegues visualizar na tua vida alguma coisa que teria sido melhor nunca ter entrado na posse dela?

Ou ainda, consegues ver algo que desejas ardentemente, é que será melhor não entrar na posse definitiva delas?

Discirna!!!

Por Pr. Sinval – prsinval@terra.com.br - www.tele-fe.com.br

 

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