quarta-feira, 11 de julho de 2012

[STBSEB:7872] Mudando de atitude

Mudando de atitudeSérgio Lopes
Publicado em 17.02.2012

Recentemente, Hamilton Bueno nos brindou com um texto, no mínimo, desafiador, denominado "Suaatitude determina a sua altitude". Neste texto, o autor nos incita a enfrentar e vencer o grande inimigo que carregamos dentro de nós e que por várias vezes ao longo de nossa vida nos derrota  nas batalhas diárias travadas internamente em nosso íntimo e que por conta disso nos deixa prostrados, desanimados e, por que não dizer, inertes, amargando um sentimento de impotência e fracasso. Estamos nos referindo às nossas atitudes.

Segundo Bueno, atitude é "predisposição, hábito de pensamento e forma como você encara a vida e a si mesmo" e, sendo assim, cada vez que deixamos de lutar por nossos objetivos de vida, viramos as costas para novas oportunidades e desafios ou adiamos a solução de problemas que nos afligem, estamos nada mais, nada menos, do que tomando atitudes que ora inibem nosso crescimento para a vida, ora restringem nosso desenvolvimento profissional, ora nos condenam ao ostracismo ou obscurantismo dos procrastinadores derrotados pela vida, que escudados por suas atitudes, ou falta de, encontram argumentos e autoperdão para todos seus atos, até para os atos de "não-fazer", não-assumir" e "não-resolver" sua vida, deixando-a ao sabor dos ventos, na vã esperança que o tempo resolva seus problemas e que o  amanhã traga a tão sonhada panaceia.

Lendo o artigo "Atitude" de Tom Coelho, depreendemos tal qual em Bueno, que atitude é "conscientização, um processo endógeno", o que no leva a crer que a atitude é, definitiva e indiscutivelmente, intrínseca a cada um de nós. Talvez, até mesmo faça parte da nossa composição genética. "É uma questão de atitude. Alguns têm outros não". Não é isso que ouvimos quando questionamos por que fulano fez isto ou aquilo, ou reagiu "assim ou assado", frente a uma dada situação, ou, ainda, quando nos surpreendemos com a sua "volta por cima" , frente a uma vicissitude da vida?

"Tomar uma atitude" é mais que uma mera frase de efeito. É um comportamento, é uma postura frente ao milagre da vida, é uma resposta que damos ao Criador por Ele nos ter dotado do livre arbítrio, que é, em síntese, nossa capacidade de escolher, optar e decidir o que queremos para nós e nossa vida. Dar uma resposta negativa ou positiva, adotando uma atitude pessimista ou otimista, é, sem dúvida, livre arbítrio de cada um.

"Tomar uma atitude" é, também, construir com base na nossa Fé. É agirmos de acordo com aquilo em que acreditamos e se acreditamos em Deus, é agir de acordo com Seus ensinamentos, é agir segundo Sua lei e Seus mandamentos; pois, como está escrito em Tiago (2,17): "Assim também a fé, se não tiver obras, por si só está morta".

Não devemos, portanto, nos esquecer de que são nossas atitudes que pavimentam nossos caminhos, com asfalto tal qual circuito de autódromo ou como estradas esburacadas; que constroem ou destroem nossos relacionamentos, que nos conduzem ao sucesso ou nos empurram para o precipício do fracasso, que nos tornam felizes ou infelizes, que nos permitem concretizar nossos sonhos ou nos mantém num permanente pesadelo e que nos transformam em ganhadores ou perdedores neste jogo da vida. São nossas atitudes que nos autorizam a fazer nossas as palavras de T. Roosevelt:

"É muito melhor arriscar coisas grandiosas, alcançar triunfos e glória, mesmo expondo-se a derrota, do que formar fila com os pobres de espírito que nem gozam muito nem sofrem muito, porque vivem nessa penumbra cinzenta, que não conhece vitória nem derrota".

Portanto, tome uma atitude ainda hoje, mude sua vida. Mude você.



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