quinta-feira, 6 de outubro de 2011

[STBSEB:6674] há quem se importe

São Paulo, Brasil, 07 de outubro de 2011

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Por incrível que pareça há quem se importe. E por estes que se importam eu
também me importo em reportar os fatos que estão acontecendo neste período
de ebulição: a compra do terreno para que a Igreja Batista Boas Novas de
Osasco tenha uma capela.

Marcamos o nosso encontro no cartório para assinar os documentos e pagar ao
proprietário do terreno. SERIA amanhã, sexta-feira, às dez da manhã. Todos
os documentos em ordem, todas as dúvidas esclarecidas, cada um sabendo o seu
papel nessa aquisiição: nós, da Boas Novas, na convocação do presidente,
secretária e tesoureira; o comprador na apresentação de toda a documentação.
Restava-nos passar no BRADESCO para pegar o cheque administrativo.

Marcamos por telefone COM O GERENTE um encontro. No horário pré-estabelecido
reuni-me com o tesoureiro e lá fomos para a Agência do Rio Pequeno, São
Paulo. Ao chegarmos, uma surpresa: ESTAVAM EM GREVE. Senti os pés
formigarem. Pensei: "Bom, já que o gerente marcou conosco, então a greve
deve ser de caixas, mas as pessoas jurídicas estão garantidas". Nessa
esperança entramos na portaria. Várias pesoas nos terminais eletrônicos, e
um funcionário sentado na porta de entrada.

- Rapaz, por favor, avise o gerente fulano que o Pr. Wagner da Igreja
Batista Boas Novas, correntista desta agência, está aqui para a reunião.
Ele entrou, ficou dois minutos e saiu, aliás, saiu-se com esta:
- "Ele não está, estamos em greve".
- Como não está? Você não foi perguntar a ele se estava a nos esperar?
- É que estamos em greve e não estamos atendendo ninguém.
- Mas eu marquei com ele por telefone, ele me espera!
Nisto uma piqueteira, do sindicato, alçou a voz e interrompeu minha
conversa:
- É isso mesmo, contra banqueiro a gente trata com greve, ´ninguém vai
atender não!
Eu virei-me para ela e disse:
- Minha senhora, a minha conversa é com gente desta agência. A senhora é da
agência?
- Não, eu sou sindicalista!
- Então dê-nos licença porque não é a senhora a responsável por esta agência
e nem se responsabilizará pelo embóglio que isto está nos causando. A
senhora não vai pagar a nossa conta, não vai acertar a nossa agenda, então,
por favor, não nos interrompa!
O rapaz falou:
- Hoje não tem jeito mesmo.
-Mas, rapaz, estou com o cartório a esperar um cheque administrativo, o
gerente marcou comigo, sou responsável pelo dinheiro aqui guardado, tenho
que ser atendido!
A mulher ameaçou falar novamente, quando a interrompi:
- A senhora por favor não nos interrompa; o meu assunto é com o banco que
não está fazendo jus ao seu compromisso conosco. Deixe que de nossa vida
cuidamos nós, estamos entendidos?

Bem, nota-se que o diálogo não rendeu qualquer resultado prático. Liguei ao
gerente, seu subalterno atendeu, dizendo que greve é assim mesmo, que eles
não iriam gastar tempo em desmarcar agenda com clientes. Pensei: "De fato
essa agência está perdendo a nossa conta, pois com pouco ou com muito nós
ajudamos a sustentá-la, e esse é o critério com que tratam a clientela..."
Também pensei que fazer a greve não era o problema, mas agendar e não
avisar, agendar e não dar satisfações sim. Não custaria nada ao gerente
avisar-nos para não vir, uma vez que construimos toda uma programação
contando com o prometido atendimento.

Começamos, então, um mutirão para TENTAR alterar horário e data para a
escritura, uma vez que o proprietário viria do interior, do Vale do Paraíba,
para a capital, só para receber. Se fôssemos para o cartório sem o valor,
que dignidade teríamos? O Pr. Aparecido intermediou a maratona de
reagendamentos. Ligou para os filhos, ligou para o cartório, comunicou-se
com meio mundo.

- "Pastor", disse ele, "marcamos para segunda-feira às 13 horas".

Enfim, perdemos a viagem, nos revoltamos com o destrato recebido e a compra
mais uma vez está reagendada. Agora para segunda-feira às 13 horas, dia 10
de outubro de 2011.

Estamos todos cansados, estressados, já desgastados pelo processo todo.
NUNCA em minha vida vi tanta opressão e oposição para a aquisição de um
chãozinho. Mas, devido ao motivo e ao destino que nos leva ao terreno,
compreendemos que são opressões malignas. Porém NÓS NÃO DESISTIMOS.

Orem por nós. Precisamos muito!

Amanhã, se a agência decidir trabalhar e não fazer greve, tentaremos emitir
o tal cheque. E na segunda-feira o pagamento. Para o futuro deixaremos
aquela agência, trocando-a por uma que respeite mais os clientes. Aliás,
clientes que só deram lucros, através das taxas exorbitantes que os bancos
cobram. Deus sabe de todas as coisas.

Como diz a Mamie Mary Schultze, ROMANOS 8.28.

E vamos em frente.

Obrigado por orarem por nós!

A todos que acompanham as nossas notícias, obrigado pelo amor e pelo
carinho.

Wagner Antonio de Araújo
Igreja Batista Boas Novas de Osasco SP
www.uniaonet.com/bnovas.htm
www.videosprwagner.blogspot.com
www.cantorcristao.multiply.com
www.naftalinaweb.com
bnovas@uol.com.br

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