O que são pecados verdes?
E quando o assunto é Sustentabilidade, as chances de erro são muito grandes, sejam eles provocados por má fé ou ignorância. Porque Sustentabilidade é um conceito em construção. Para muita gente, o termo significa cuidado com o meio ambiente. Para outros, ele incorpora também os aspectos econômico e social. Mas o que dizer desse "social"? É a tal da Responsabilidade Social? Vale para os funcionários da empresa? E os fornecedores? Inclui o respeito à diversidade?
E como tudo isso se traduz no marketing? Na propaganda? Naquele canto da serpente que nos leva a sacar o cartão e – voilá – consumar o ato de consumo?
E é para discutir a delicada relação que está nascendo o blog Pecados Verdes. O objetivo é contribuir para uma maior consciência de consumidores e marqueteiros sobre os potenciais e limites de usar a Sustentabilidade como atributo para atrair / reter consumidores. Falaremos sobre pecados, ou seja, os erros que abundam no mercado. E sobre virtudes: os cases que merecem reconhecimento... e imitação! Mas quem fará o julgamento é você que, melhor informado, poderá tomar decisões de compra que contribuam para termos uma escolha verde.
Quais são os pecados verdes?
Contamos com sua colaboração para construir um guia sobre quais são os Pecados Verdes que empresas e marcas cometem. Mas para começar, vamos usar os critérios criados pela agência norte-americana TerraChoice. Eles listaram os seis principais pecados cometidos por empresas e marcas que querem parecer verdes, mas não são – prática que também é conhecida como Greenwashing (green = verde; wash = lavar, alusão à lavagem de dinheiro feita por criminosos). São eles:
1 – O pecado da omissão – consiste em esconder o que realmente importa chamando a atenção para coisas irrelevantes. Como, por exemplo, rótulos de leite que declaram serem livres de gordura trans. Como o leite nunca teve gordura trans, chamar a atenção para este fato passa uma falsa impressão de qualidade, ao mesmo tempo em que nenhuma palavra é dita sobre a sustentabilidade ambiental do processo produtivo. E, como a ONU já alertou, o gado (incluindo o leiteiro) é uma das mais relevantes fontes de CO2, responsável pelo aquecimento estufa. Sacou o problema?
2 – O pecado da falta de provas – alardear qualidades que ninguém fora da própria empresa atestou. Ou que nunca foram provadas. Quer um exemplo? Papel reciclado versus papel branco. Cada lado tem seus argumentos e ninguém, nem a Bracelpa, a associação do setor, fez uma comparação que realmente oriente o consumidor.
3 – O pecado da vagueza – sabe aquela frase no rótulo que diz que o produto é "100% natural"? Pois é... isso quer dizer exatamente o que mesmo?
4 – O pecado da irrelevância – destacar um atributo que, na verdade, é uma obrigação. Exemplo: dizer que o produto é livre de CFC. Ou alardear o total de impostos pagos ao governo. Qual a vantagem, já que, em ambos os casos, trata-se de mero cumprimento da lei?
5 – O pecado do menor de dois males – que é simplesmente falar do bem que se faz em um determinado aspecto sem falar do mal que se faz no cenário como um todo. O relatório de sustentabilidade da Petrobrás poderia ser encaixado inteirinho nessa categoria: como desconsiderar o impacto causado pela queima do petróleo sobre a natureza e sobre nossa saúde? O texto não gasta uma única palavra com esse passivo ambiental, mas usa várias para laurear as ações pontuais de responsabilidade social...
6 – O pecado da mentira – esse nem precisa explicar, né?
Faltou algum pecado? Conte para a gente o que você considera um pecado no marketing das empresas!
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Carla Geanfrancisco
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