terça-feira, 19 de outubro de 2010

[STBSEB:4849] Fw: MEU PAIZINHO (SEGUNDA EDIÇÃO)

 
Distintos amigos
 
Seguem notícias do Pastor Carlos Mendes, de Washington, DC, no momento em companhia de sua mamãe em Pirituba, São Paulo, SP. Seu pai partiu para o senhor. Aqui estão suas palavras de agradecimento aos que estiveram presentes ao sepultamento e aos que oraram e acompanharam todo o processo da enfermidade.
 
Se quiserem falar com ele, não enviem para mim, enviem para ele, em csgmendes@aol.com  , senão serão dois trabalhos, pois tenho que reenviar tudo para ele. Assim, encaminhem diretamente, ok?
 
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----- Original Message -----
Sent: Saturday, October 16, 2010 8:02 PM
Subject: MEU PAIZINHO (SEGUNDA EDIÇÃO)


Wagner,
por favor repasse para sua lista, esse texto, ainda nao tive tempo de responder um por um cada email. Mas irei fazer. No momento estou tomando providencias póstumas e vivendo o luto. Sou grato ao consolo da igreja espalhada tantos lugares.
Carlos Mendes
 
Meu paizinho voltou para o Lar e agora vive feliz com O Pai

Quando voce estiver lendo esse texto é provável que eu já tenha vivido os momentos mais difíceis da minha vida. Hoje (dia 14 de outubro) foi o sepultamento do meu paizinho.
Nós da familia agradecemos todo o carinho que vem de todos os modos e de todos os lugares. Chorei muito hoje, as lágrimas iam e voltavam (e continuam assim). Agradeco o cuidado e compreensão da minha igreja em Washington DC. Por providenciarem passagem para que eu pudesse participar do culto de ação de gracas e do sepultamento. Por me liberarem para eu viver esse momento na minha vida.
Pelo apoio e amor de minha esposa e filhas.
 
Agradeço a presença dos pastores Irland P.  Azevedo (I.B Liberdade), Eli Fernandes (I.B.Liberdade), Genilson Vaz (PIB Ribeirao Preto), Gilberto Furtado (PIB Sao vicente), Gildene do Santos (IB Jd Maggi), Silvestre Aves Jr. (IB Jd Panamericando), Sérgio  e Cristina Moraes (IB Memorial Jundiaí), Edson e Jael Plaza (I B Morro Grande), Geraldo Maciel (I.B Jd. Rincão), Carlos Bregantim (Comunidade C. Graça),  Nagir Antunes, tantos e-mails de condolências de tantos lugares, tantos amigos e irmãos que não via há muitos anos. Desculpem-me não conseguir citar todos os nomes. Porém foi muito abençoador o abraço, a oração  e a presença de vocês (mesmo a presença virtual atgravés dos emails). O Espírito Santo está usando para nos aliviar.
 
Quero esclarecer duas coisas antes de continuar
1- Eu não sou órfão de pai
Órfão é quem não tem pai, eu tenho. Ele não está morto apenas mudou de endereço. E, quem vê a mim vê o pai. Ele deixou marcas em mim que me acompanharão para sempre
 
2- Eu nao perdi meu pai
A gente perde emprego, chave, saúde, mas pai não. A influência do pai é para sempre. E se existe alguém que nao está perdido, que esta achado nesse momento, é meu pai. Ele está nos braços, no colo do Pai Eterno.
 
Meu plano era viajar hoje e passar um tempo com meu pai (Sr. Antonio). Mas Deus decidiu a hora de ele voltar para casa, para o Lar Eterno. Agora ele está de fato em Casa e Vive feliz junto ao Pai.
 
Eu pensei em ficar com ele, conversar algumas coisas, agradecer tantas outras, dizer que ele fez tudo certo e está tudo bem, pedir perdão, dizer o quanto o amo, dar um beijo e ouvir dele  mais uma vez: "Que Deus te abencoe meu filho".  Mas não deu.
 
Depois dos terríveis quase dois anos sofrendo cirurgias, dores, e todo tipo de desconforto,  dia 12 de outubro (terça-feira), por volta de 10pm, ele partiu em paz. Minha mãe (Dna Áurea), foi uma guerreira e cumpriu sua missão. Foi ela quem percebeu a falta de respiração, chamou enfermeira e o médico que deu  a notícia de que ele tinha acabado de falecer.
 
Quero que todos saibam o que Deus fêz em todos nós durante esses quase dois anos. Foi poderoso. O que Ele fez em mim foi mais que maravilhoso. Vi meu pai, a despeito dos diagnósticos médicos de que entraria em óbito a qualquer momento, sair do hospital por milagre de Deus e por sua vontade de vencer, voltar para casa e ficar conosco.
Vi muitos milagres. Mas o coração cansou, ele cansou desse mundo e agora descansa no Lar.
 
Crer nas promessas da Bíblia e escrever, no momento, é o que me resta. Escrever ao vento e acreditar que os passáros levarão minha admiração até a eternidade. A doença e o tempo te diminuiu, te maltratou, te arrasou, mas, impotente, não te depreciou em meu coração. Continua meu herói. Um gigante. O meu pai. Obrigado por ter me ensinado a ser homem  e pelo exemplo de fé dos ultimos 20 anos.
 
Peço oração pelos cuidados que preciso ter com minha mãe. No momento estamos apenas os dois em casa.
Existem também providências legais que preciso ajudar a resolver.
 
Nossa família vive pela fé, por isso nossa saudade já está plena de amor do Consolador.
Choro as lágrimas da saudade, esperando inultilmente que o rio retroceda e te traga de volta, te devolva para mim.  Sei que isso vai passar e um dia vamos estar todos juntos sorrindo e brincando como crianças, cantando uma cantiga de roda "Onde está oh morte a tua vitória?".
Até breve Paizinho!
Naquele em Quem a morte não mata, mas eleva.
Naquele que nao ficou morto, mas ressuscitou...
 
...Um abraço de irmão,
Carlos Mendes.
 
"E lhes enxugará dos olhos toda lágrima, e a morte já não existirá, já não haverá luto, nem pranto, nem dor, porque as primeiras coisas passaram."  Ap 21.4
 
Vi novo céu e nova terra, pois o primeiro céu e a primeira terra passaram, e o mar já não existe." Ap 21:1
"Então, ouvi uma voz do céu, dizendo: Escreve: Bem-aventurados os mortos que, desde agora, morrem no Senhor. Sim, diz o Espírito, para que descansem das suas fadigas, pois as suas obras os acompanham."   Apoc 14:13
 
"Jamais terão fome, nunca mais terão sede, não cairá sobre eles o sol, nem dor alguma,
17  pois o Cordeiro que se encontra no meio do trono os apascentará e os guiará para as fontes da água da vida. E Deus lhes enxugará dos olhos toda lágrima."  Apoc  16 e 17
 
"Disse-lhe Jesus: Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, ainda que morra, viverá;
26  e todo o que vive e crê em mim não morrerá, eternamente."  João 11 25 e 26
 
"E o fim de nossa viagem será chegar ao lugar de onde partimos. E conhecê-lo então pela primeira vez." (T. S. Eliot)
 

 

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