06 - 31 / 08 / 2010
ESTOU TÃO SÓ...
ESTOU?
Eis que chega a hora, e já se aproxima, em que vós sereis dispersos cada um para sua parte, e me deixareis só; mas não estou só, porque o Pai está comigo. (Jo 16:32)
Há uma diferença enorme em ESTAR SÓ e SENTIR-SE SÓ.
Um idoso sente-se só quando os seus contemporâneos falecem e quando os seus parentes atuais não têm com ele vínculo algum a não ser o sanguíneo. Ele olha para todos os lados, pensa em sua agenda de telefones, busca na memória algum amigo do coração e não encontra nenhum. Então, com um olhar distante, com a face entristecida, ele olha para a rua, da janela, e pensa: "como eu fui ficar assim tão só?"
Um apaixonado sente-se só quando discute e rompe com a sua amada. Pode ser uma namorada, uma noiva, e, não raras vezes, com a própria esposa. Até então havia motivos para desavenças; bastou sentir que não está em comunhão plena para descobrir o vazio profundo e o buraco no coração. Ele sente a falta. Ele chora, ele lamenta, ele ora, ele sofre. Ele diz: "por que eu fui ficar assim tão só?"
Um estrangeiro sente-se só quando não tem com quem relacionar-se em seu próprio idioma, alguém com quem tenha coisas em comum, que goste das mesmas coisas, que conheça os mesmos lugares. Neste sentido há uma canção inesquecível chamada VERDE VINHO do cantor Paulo Alexandre, que conta e canta sobre a dor terrível no coração de um português emigrante, que, longe da terrinha amada, procura uma taverna com recordações da aldeia que deixou além-mar. Seu refrão diz:
"Vamos brindar / com vinho verde que é do meu Portugal / e o vinho verde me fará recordar / A aldeia branca que deixei atras do mar /
Vamos brindar / com verde vinho pra que eu possa cantar / Canções do Minho que me fazem sonhar com o momento de voltar
ao lar."
Vamos brindar / com verde vinho pra que eu possa cantar / Canções do Minho que me fazem sonhar com o momento de voltar
ao lar."
Sentir-se só é algo inerente ao ser humano, que é uma criatura sociável. Não fomos criados para o isolamento, para a vida solitária. Deus nos criou para termos o mesmo que Ele tem consigo próprio: comunhão. O Pai, o Filho e o Espírito Santo vivem em perfeição de comunhão, e nós, seres humanos, também fomos criados para suprir-nos uns aos outros de afeto, de companhia, de alegria, de cuidados, de atenção.
Há duas coisas que podemos fazer quanto ao SENTIMENTO de solidão.
A primeira é convencer-nos de que, conquanto nos sintamos sós, não estamos realmente sós. Cristo disse: e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos. Amém (Mt 28:20). Também está escrito: Perto está o Senhor de todos os que o invocam, de todos os que o invocam em verdade. (Sl 145:18). Se somos do Senhor, podemos até nos sentir sós (como Cristo que exclamou: Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste? (Mc 15:34)), porém afirmou categoricamente: E aquele que me enviou está comigo. O Pai não me tem deixado só, porque eu faço sempre o que lhe agrada. (Jo 8:29). A nossa fé não deve estar fundamentada no que sentimos, mas na fortaleza da Palavra, na Rocha da nossa fé: (Porque andamos por fé, e não por vista. (2Co 5:7)); Lâmpada para os meus pés é tua palavra, e luz para o meu caminho. (Sl 119:105)
A segunda é um ato profilático para evitar a infecção emocional daqueles que nos cercam, e a nossa também! É ser a companhia para aqueles que nos cercam. É deixar-se achar, é estar disponível, é ajudar a unir. Há pessoas que são capazes de manter unida uma família grande pelo simples fato de se tornar a ponte para todos. São pessoas que estão presentes, que se importam, que estão dispostas a ajudar, que buscam o contato, que não se intimidam com as agendas cheias, com os horários apertados e com a intoxicação da correria dos dias atuais. São aquelas mães que unem seus filhos e parentes com o seu carinho aconchegante; são aqueles pastores que mantém um rebanho unido com contatos pessoais afetuosos; são chefes que tratam os funcionários com humanidade; são professores que conseguem estabelecer vínculos afetivos entre ele e seus alunos, são pais que conseguem ser presentes aos filhos que geraram, participando de suas vidas.
Há duas coisas que podemos fazer quanto ao SENTIMENTO de solidão.
A primeira é convencer-nos de que, conquanto nos sintamos sós, não estamos realmente sós. Cristo disse: e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos. Amém (Mt 28:20). Também está escrito: Perto está o Senhor de todos os que o invocam, de todos os que o invocam em verdade. (Sl 145:18). Se somos do Senhor, podemos até nos sentir sós (como Cristo que exclamou: Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste? (Mc 15:34)), porém afirmou categoricamente: E aquele que me enviou está comigo. O Pai não me tem deixado só, porque eu faço sempre o que lhe agrada. (Jo 8:29). A nossa fé não deve estar fundamentada no que sentimos, mas na fortaleza da Palavra, na Rocha da nossa fé: (Porque andamos por fé, e não por vista. (2Co 5:7)); Lâmpada para os meus pés é tua palavra, e luz para o meu caminho. (Sl 119:105)
A segunda é um ato profilático para evitar a infecção emocional daqueles que nos cercam, e a nossa também! É ser a companhia para aqueles que nos cercam. É deixar-se achar, é estar disponível, é ajudar a unir. Há pessoas que são capazes de manter unida uma família grande pelo simples fato de se tornar a ponte para todos. São pessoas que estão presentes, que se importam, que estão dispostas a ajudar, que buscam o contato, que não se intimidam com as agendas cheias, com os horários apertados e com a intoxicação da correria dos dias atuais. São aquelas mães que unem seus filhos e parentes com o seu carinho aconchegante; são aqueles pastores que mantém um rebanho unido com contatos pessoais afetuosos; são chefes que tratam os funcionários com humanidade; são professores que conseguem estabelecer vínculos afetivos entre ele e seus alunos, são pais que conseguem ser presentes aos filhos que geraram, participando de suas vidas.
Pessoas assim valem ouro! E nós somos chamados a sermos essas pessoas! Por causa dos meus irmãos e amigos, direi: Paz esteja em ti. (Sl 122:8) Em todo o tempo ama o amigo e para a hora da angústia nasce o irmão. (Pv 17:17) Mas há um amigo mais chegado do que um irmão (Pv 18:24)
Para não nos sentirmos sós (o que certamente acontecerá em algum momento) podemos ajudar outros a se sentirem acompanhados, a não se sentirem sós também. E aí teremos um autêntico dar e receber: Ora, o fruto da justiça semeia-se na paz, para os que exercitam a paz (Tg 3:18)
Exercitemos a paz e espantemos a solidão!
Boa tarde!
Para não nos sentirmos sós (o que certamente acontecerá em algum momento) podemos ajudar outros a se sentirem acompanhados, a não se sentirem sós também. E aí teremos um autêntico dar e receber: Ora, o fruto da justiça semeia-se na paz, para os que exercitam a paz (Tg 3:18)
Exercitemos a paz e espantemos a solidão!
Boa tarde!
Wagner Antonio de Araújo
Igreja Batista Boas Novas de Osasco SP
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